sexta-feira, 29 de abril de 2011

ENTREVISTA; LÉO JORGE

 

Léo Jorge é uma daquelas figuras que sem ver não se consegue definir. Por mais que use as palavras pra traduzí-lo, faltarão vbários adjetivos para poder descrevê-lo com total realismo.

Nas noites grapiúnas ele é figura carimbada, dono de uma personalidade na intepretação das canções e de uma voz caliente.

Léo Jorge é o entrevistado da vez, leiam o breve bate-papo virtual do Artistas de Itabuna com Léo Jorge.

 

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AI – Como é viver da música em Itabuna?

LJ - Não é facíl, ainda mais com o repertório de MPB,BOSSA,POP, pareçe que cada dia,cada ano vai ficando mais complicado,onde vemos que cada momento vai-se ¨" arrochando" mais nosso repertório ,sem falar do nosso cachê que estar defasado a mais ou menos 4 ( quatro anos ), desde quando a cerveja era R$ 1.50 lembra? e ai!!!!!!!!!!!

AI – Você além de fazer barzinhos, tem banda, gerencia sua própria carreira... Esta é a saída para o artista atualmente?

LJ - Sim, além do barzinho tenho minha banda de xote-reggae, que é o xote praieiro regado nas beirinhas com baião, que é a banda forró BAI@NOS.COM.
e tudo isso é administrado com o jeito Brasileiro, que não é a saída, mas a solução.

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AI – O quanto é difícil divulgar a sua arte autoral? Os meios de comunicação dão espaço para isto?

LJ - Voçe já percebeu que quando se trata de cultura, e eu falo geral, todo artista só faz isso ralando e muito, isso é geral, da música a artes cênicas. "Ô vida difícil¨", nós aqui em Itabuna contamos ainda bem com uma emissora que nos dá o apoio possível que é Morena FM, destaque para Bob Lú nosso parceiro. Eu falo de apoio constante e muitas vezes diário ligado com a cultura Grapiúna.
Não tirando o mérito das outras emissoras. Aqui em Itabuna somos até sortudos, temos apoio da mídia, acho que por tratar-se de uma cidade menor os acessos são mais curtos, todos são amigos, até os radialistas são artistas. kkk

AI – Nos dias atuais gravar disco não é mais uma atividade rentável. Quais as alternativas para o compositor?

LJ - A NET, é a arma atual, presente e futura juntamente com nossos discos, shows, amigos, boca a boca, nós somo brasileiros não desistimos nunca.

AI – Você interpreta vários estilos musicais, mas destes, tem algum que é o seu preferido?

LJ - Logicamente que sim, na bossa, Vinicius de Moraes, Tom , João Gilberto. Já viu que não é só um, mas também tem: Vander Lee, Zeca Baleiro, Maria Gadú, rapaz e não acaba por ai.

AI – Itabuna está sem grandes eventos musicais do tipo: Carnaval. Tá na hora dos próprios artistas criarem seus eventos?

LJ - Rapaz tu sabes que pra isso precisa união, então tá difícil, mas não impossível. Vamos pra frente.

AI – Quais são os projetos de Léo Jorge? Divulgue a sua agenda.

LJ - Bem. Esta sexta dia 29/o4, vou estar em Macosan o novo lá no jardim Vitória onde era o 4 Estações, apartir das 20:00hs
Sabado -------apartir das 19:00hs no Sabor do Mar antigo Butão bar
Domindo------ apartir das 14:00hs também no Sabor do mar com o encontro de músicos, aproveito e convido a todos os músicos, que é um ensaio para a segunda 100 lei lá em Lula Point, na Kenedy

AI – Algo a ser respondido que não foi perguntado?

LJ - Tranquilidade

AI – Agradecimentos.

LJ - Deus, pela saúde e força. Pra mim ele tem que estar na frente de tudo e a voces pela oportunidade de divulgação, meus amigos que não são muitos mas vale tudo de bom. Na minha vida, sem amigo o ser humano não é nada.

Fiquem com DEUS.
OBRIGADO.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Banda Manzuá

 

 

 

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MANZUÁ é um engradado artesanal de pesca usado principalmente na captura de pitu e camarão. Esse nome foi escolhido por sua sonoridade e alusão à história de Itabuna-BA, cidade enraizada em meio ao Rio Cachoeira, local de surgimento do grupo que tem sua atual formação solidificada desde 2009 e conta com cinco integrantes: Laísa Eça e Brisa Aziz (vocais), Marcelo Weber (baixo, cavaquinho e violão), João Solari (guitarra) e Mither (bateria e percussão).

Cada integrante possui influências e formações diversas – “mas o que faz com que a gente se afine é o respeito que cada um sente em relação ao que o outro traz na construção das canções e a busca pela melhor expressão sonora do que acreditamos ser interessante musicalmente, do que é nosso som”. Por isso a mistura, em faixas autorais e covers, de uma gama de gêneros – Ijexá, maracatu, blues, reggae, queto, funk, samba-rock, rock (gêneros de matriz afro) – além da utilização da linguagem poética em nossas apresentações.

A banda Manzuá vem participando ativamente de eventos ligados a Universidades da região, principalmente a Estadual de Santa Cruz, marcando presença com apresentações na Semana de Comunicação, Seminário Direitos Humanos e Multicuturalismo, Seminário Ameopoema, Luau Universitário, Semana de Iniciação Científica da UESC, além da reabertura da Quinta Cultural na mesma.

Participou da composição da trilha sonora de matéria do Jornal Futura e foi a única banda convidada a apresentar-se no programa Aprovado (TV Bahia-Globo) em sua edição comemorativa dos cem anos de Itabuna, entre outros trabalhos vinculados ao Áudio-Visual como a apresentação na MUSA (Mostra Universitária Salobrinho de Audiovisual).

Ainda em 2010 a Manzuá venceu como uma das três bandas selecionadas na região para participar do Motiva Groove, projeto de articulação de bandas vinculado à Conexão VIVO e teve suas duas vocalistas dividindo o troféu de Melhor Intérprete Feminino do Festival Multiarte Firmino Rocha, além de ter ganhado o segundo lugar na categoria Melhor Banda.

A banda também compôs a trilha sonora do programa “Vozes dos Ilhéus”, vencedor do prêmio Roquete Pinto de radialismo, uma série em 12 episódios que vai circular em rádios públicas de todo o Brasil e conta as histórias da região sul da Bahia e de seus povos.

Hoje a Manzuá está concentrada na conclusão do projeto “Memórias do Rio Cachoeira”, financiado pela FUNCEB (Fundação Cultural do Estado da Bahia), onde, num trabalho em conjunto com o NúProArt (Núcleo de Produções Artísticas), produzirá o documentário que celebra a vivência do rio Cachoeira pelo itabunense. O produto final consiste em CD com 12 poemas sobre o rio, de poetas da cidade de Itabuna, transformados em canção pela banda Manzuá e DVD do documentário que trará estes poemas musicados como trilha sonora.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ENTREVISTA: JUBA GONZAGA

 

Júlio César Gonzaga de Araújo ou simplesmente: “JUBA”. Músico desde os 12 anos de idade, onde começou tocando Bateria e aos quinze anos violão e Contrabaixo, o qual até hoje é a maior paixão. Hoje executa também, cavaquinho e guitarra.

Nesta carreira teve grandes oportunidades, no começo com 12 anos tocou na banda do Pai “Musical 2 em 1” em Riachão do Jacuípe, terra natal, mudou-se para Queimadas–Ba onde tocou nas bandas: Cheiro de Fruta, Musical Bahia Show, Skema 5 e Orquestra El dourado. Mudou-se para Itabuna em 1996, tocou nas bandas Constelação, Impressão Digital, banda Intensidade, Fórmula do samba, Memé e os Internacionais e Banda Sollo, esta até hoje, como Sócio e diretor há 14 anos.

Faz trabalhos diversos e produções musicais em stúdios, de artistas como, Misael Ribeiro, banda Lordão, Banda Di fofoca, Banda Sollo, Seu Zuza, entre outros.

Hoje tem o trabalho voltado também para voz e violão que se apresenta juntamente com a esposa Uiára Oliveira.

Juba Gonzaga (1)

Visitem www.bandasollo.com.br

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AI – Você pode fazer um comparativo entre o tempo que você começou na música e os dias de hoje com relação a espaços para apresentação do músico da região?

JG - De uma maneira geral acredito que aconteceram mudanças naturais e prejudiciais, só pra ter uma ideia, em 1996 em Itabuna existiam quase 30 bandas formadas e muitos trabalhos individuais, além do mais somos afetados pela grande crise que atinge a cultura em nossa região de um modo geral. E hoje estamos ai, a lamentar a falta de músicos, muitos se obrigaram a sair de sua cidade pra poder sobreviver na capital ou em outros estados, que tem gerado essa perda irreparável por aqui, além do mais nossa classe vem sofrendo muito com a falta de incentivo, pois, foi estipulado, não sei por quem, um cachê aqui em Itabuna que muitos contratantes ainda insistem em baixar, que já é defasado faz um tempão. Todos tem o direito de reivindicar melhores condições e por que não temos? Será que é por falta de um sindicato? Ou por que muitos músicos não se valorizam como deveriam? Espero que um dia isso mude, pois, temos contas a pagar e obrigações a cumprir como todo mundo, e a nossa arte é um dom dado por Deus, merece respeito.

AI – Embora com um bom número de bons músicos na região, o que falta para movimentar mais ainda a arte grapiúna?

JG - Acho que falta um representante na câmara que lute pela cultura, apresentando projetos que desperte o interesse dos jovens pela musica dando–lhes oportunidades e movimentos culturais para que se possam descobrir novos talentos. Acho também que os bares deveriam em parceria com os meios de comunicação e a FICC divulgar, gerar incentivo financeiro e montar uma melhor estrutura física, para que nós músicos tenhamos a condição de ampliar nossas apresentações com mais músicos contratados, para que todos fiquem satisfeitos e curtam um som diferente do habitual. “Há! E um SINDICATO”.

AI – Sem patrocínio, o músico precisa ser mais que músico, precisa ser gerente de sua carreira. O que o músico precisa fazer para conseguir tal coisa?

JG - No momento aqui é se contentar com trabalho na noite e nos bares, essa questão do patrocínio ainda não funciona por aqui, por que todo patrocinador visa algo que tenha retorno financeiro, mas isso é impossível quando não se tem público voltado para a cultura. Já toquei em varias apresentações no centro de cultura Adonias Filho e em eventos culturais, confesso que nunca vi publico superior a 30 ou 40 pessoas. Isso é decepcionante e gera prejuízos pra quem monta um show e têm suas despesas com som, iluminação, músicos etc. Acho que realmente falta tudo, principalmente o tal incentivo que venho enfatizando tanto.

AI – Os meios de comunicação dão devido espaço para as produções artísticas locais?

JG - Até que sim, agradeço muito a força que tem nos tem dado por todo esse tempo.

Posso citar: Jornal Agora, Morena FM, TV Cabrália - Record News, TV Itabuna, Rádio Jornal e aos amigos Reginaldo Silva e Bob Lú.

AI – Se apresentar em barzinhos, ter banda e ainda registrar em disco a produção musical. Como sobreviver de música na região? É possível?

JG - Vou falar a verdade! É Derrubar um Leão a cada dia. Mas como disse o grande poeta Renato Russo “Quem acredita sempre alcança”. Temos que lutar.

Como em outras profissões temos bons e maus momentos, temos que ser perseverantes naquilo em que acreditamos e buscar soluções viáveis para poder executar nossa tarefa com bom senso.

AI – Os músicos da região não costumam mostrar suas produções autorias quando se apresentam em bares, casas de shows... Como mudar este cenário?

JG - Eu acho isso relativo e ao mesmo tempo um pouco complicado. Existem casos em que o público nem presta atenção na obra do artista e nem no artista que está se apresentando naquela ocasião, isso acaba gerando certo descontentamento pra quem compõe uma obra. Mas acho que temos que realmente persistir e apresentar nossas produções.

AI – Quais as novidades que vem por ai do Juba? Divulgue sua agenda.

JG - Estou terminando de aprontar meu Home Studio, para poder produzir não só os meus trabalhos, mas também de outros artistas.

Falta muito pouco, em breve estaremos com o nosso CD Acústico - Juba Gonzaga e Uiára Oliveira - Depois do São João vamos produzir o 5º CD da Banda Sollo com muito carinho para que possa ser uma novidade, com canções próprias.

Ai vai minha agenda:

21/04 19:00hs Shopping Jequitibá

23/04 Evento em Ibicuí – Ba

27/04 20:00hs Bar Na Empresa

29/04 23:00hs Apresentação com Cristiano Reis e Banda, Boate Galpão

30/04 Evento da Delfi Cacau Comemoração do dia do Trabalhador (antecipado)

05/05 Evento em Ilheús – Ba

06 e 07/05 Banda Sollo em Maria da Cruz – Mg

21/05 Banda sollo em Varzelândia – Mg

Datas de Barzinhos do mês 05 em breve divulgaremos pelo orkut . Espero por vocês!

AI – Algo que gostaria de acrescentar ao nosso bate-papo?

JG - Sim, durante essa entrevista, vocês puderam notar que sou realmente preocupado com a situação da nossa classe, espero que alguém que veja essa entrevista que esteja ligado de alguma forma ao poder público e na área cultural, possa levar essa indignação, para que não deixe cair no abismo o talento de tantos artistas que fazem dessa cidade seu palco e que sonham com a nossa valorização em todos os sentidos que regem nosso bem estar e o bem estar de todos, para que possamos ser mais capazes ainda de tornar a nossa música uma fonte de riqueza infinita para todos nós.

AI – Agradecimentos

JG - A Deus por ter me dado esse dom divino, a meu Irmão Silvano Gonzaga por ter me ensinado os meus primeiros acordes, a todos aqueles que acreditam no nosso talento, aos donos de bares e contratantes, que dão suporte a nossa música, destacando-se Marisa Mendes que foi a 1ª a acreditar no meu trabalho de voz e violão, ao blog artistas de Itabuna que tem apresentado grandes entrevistas com artistas locais, aos amigos e familiares que sempre nos acompanham e nos apoiam em nossas apresentações. BRIGADÚ!

 

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

CASA DE REBÔCO…

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Toda QUINTA-FEIRA você tem um compromisso com o xote, xaxado, baião…
É a CASA DE REBÔCO o projeto que você vai adorar.
A C&A de forró MADAME BUCHADA e convidados fazendo o melhor do forró.
Um espaço pra você dançar, se divertir, namorar…
Leve toda a galera.
Área externa do Centro de Cultura Adonias Filho.

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Jaffet Ornellas - Aldo Bastos - Bob Lú
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Léo Jorge e Aldo Bastos
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Priscila do grupo CABRUEIRA - Jaffet - Aldo Bastos
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

ENTREVISTA: MARCEL LEAL

Desta vez a entrevista não é com nenhum artista, mas alguém que além de amar a arte e andar ao lado dela e dos artistas, fomenta a sua valorização através de eventos incremetados por ele.

O blog artistasdeitabuna teve um breve bate-papo virtual com MARCEL LELAL.

Ele se apresenta:

Sou meio de Itabuna, meio de São Paulo, estudei aqui (Colégio São José, AFI, Colégio Estadual) e em São Paulo (Colégio Estadual Paulo Egydio Martins, Colégio Batista Brasileiro e formado em publicidade pela USP).
Fiz especialização em rádio e TV na BBC, em Londres. Voltei para fundar a Morena FM em 1987 e a Jupará Records em 1995, assumi o jornal A Região em 1998, abri o provedor Grapiuna.com em 2000 e criei a Fundação Jupará em 2002.

Marcel Leal - 05-01-2005 - 2

AI – Existe uma crítica por parte dos artistas com relação à divulgação dos meios de comunicação da região. O que falta para que os meios de comunicação e os artistas caminhem juntos para a melhoria da arte grapiúna?

ML - Os artistas estão cobertos de razão. Falta interesse por parte dos meios de comunicação, que ainda acham o artista local "inferior" aos de fora. Com raras exceções, eles sequer ouvem o material que o músico deixou por lá.
O artista precisa visitar com mais frequencia as emissoras e não aceitar ser usado. Por exemplo, a mesma emissora que não toca o artista regularmente pede para ele tocar de graça no aniversário ou outro evento da rádio ou da TV.
O artista só deve fazer isso se teve, ao longo do ano, respeito a seu trabalho na emissora, se foi tocado, lembrado. Vejo muito artista tocando de graça para emissoras que são claramente preconceituosas em relação ao artista local.
Outra coisa que pode ajudar é separar uma parte dos CDs que conseguir fazer para divulgação nas rádios, que é quem realmente projeta o artista, incluindo sorteios. De preferência, autografar os CDs de sorteio, para agregar valor.

AI – Você foi o mentor do projeto Jupará que além do troféu rendeu seis CDS com artistas da região. Por quais motivos o projeto dos discos parou?

ML - Por vários motivos. Um deles foi à falta de novidades. Poucos artistas da linha de MPB ou pop gravaram músicas novas nos últimos anos e alguns mudaram para outros lugares. Tem muito arrocha, mas esta não é a linha do Jupará.
O outro motivo é a maior dificuldade em conseguir patrocínio para produzir os discos.

AI – Os empresários são receptivos a arte na nossa região?

ML - Não. Os que podem ajudar e são receptivos fazem parte das exceções, como Águia Branca, Rota, Gávea Design, Unimed, Bitway, shopping Jequitibá, por exemplo.
E outros que não podem patrocinar com dinheiro, mas são parceiros fundamentais, como MM Studio, Studio Brown, Buffet Del Pomo, AABB, CCAF, Fundaci, Barrakitika.
Gostar de arte depende muito da cultura que a pessoa adquiriu na vida e, infelizmente, a maioria dos empresários daqui rala desde cedo, não teve tempo nem chance de ter mais cultura.

AI – Artistas como Cacau com Leite, foram lançados pela Morena FM. Quais os maiores sucessos lançados até hoje?

ML - Nada se compara à explosão do Cacau com Leite em 1994 através, unicamente, da Morena FM e outras músicas que vieram depois (Vim Vim, Volte Logo, Amo Você, Um Adeus Dói, Paixão, Chora Peão, Noites Na Cama, Que Saudade do Teu Cheiro, etc).
Mas posso citar a mudança do Lordão de banda de baile para forró ou a popularização do próprio forró no sul da Bahia, um trabalho nosso através do Xamêgo da Morena.
Existem outros sucessos, como Serra do Jequitibá que, apesar de já conhecida, renasceu ao tocar na rádio; Amantes da Terra do Marcionilio, Lua de Prata, de Hilário Lima;
Biojazz e Grão do Amor de Emerson Mozart; Palavra Retida e Escassez de Fabiano Carillo; Eu Bem Que Te Disse de Robertinho Rondó; O Tempo e o Vento do Lordão;
Menino Bonito e Flor de Bem Querer de Anacy Arcanjo; O Rei do Gado e Rio Cachoeira de Guiga Reis; Divindade de Chica de Cidra; Frutos Dourados de Caê;
Contraste Urbano de Jan Costa; Vem Ficar Comigo de Marisa Mendes; Canto Pra Lua da banda Vera Cruz; Jardim de Alá, Canção do Rio e Encantado de Marcelo Ganem;
As músicas das bandas Gang Cidade, Forró do Karoá, Farol Blues Band, Sambarka, Mel de Forró, Carbono 14
Sei que me esqueci de muitas outras, por isso já peço desculpas.

AI – Os artistas tem que tomar novos rumos para que sejam mais bem divulgados?

ML - O artista, antes de qualquer coisa, tem que ser fiel à sua linha, ao que gosta de compor e cantar. Como fez João Bosco a vida toda. Entrar no modismo pode até te dar um sucesso momentâneo, mas acaba com sua imagem junto a quem gosta do que você faz.
Tem uma banda de forró que gravou um arrocha porque estava na moda. Se deu mal, foi criticada pelos fãs e voltou ao estilo que a consagrou.
Para uma boa divulgação não é preciso novo rumo. Tem é que visitar sempre as rádios, ser fácil de achar para entrevistas (tem artista que some, ninguém acha).
Criar público participando de eventos de massa mesmo sem ganhar ou ganhando pouco (com a ressalva acima sobre veículos que não tocam o artista).
Enviar sua música para o máximo de rádios possível. Hoje é fácil, via e-mail, mas mande em mp3 codificado a 320kbps para garantir a qualidade. Sem qualidade, não adianta a música ser boa, pois muitas rádios não vão tocar (a Morena FM, por exemplo).
O CD, ou a música tocando nas rádios, é o que gera shows e é nos shows que o artista ganha seu sustento.

AI – Existem projetos, seus, que vem por ai para movimentar a vida artística de Itabuna e região?

ML - Não está fácil, mas pretendo colocar online todas as músicas dos CDs Jupará 01, 02, 03 e 04, mais o Xamêgo da Morena e o 98 Graus, com qualidade, no novo site da Jupará Records, que está sendo construído.
Tem mais uns dois projetos, mas prefiro não falar deles por enquanto.

AI – Cite artistas (Em todas as áreas) que são destaques como novidades e eternos na nossa região?

ML - É sempre um problema citar nomes, porque a gente não tem como citar todos. Por isso, vou dar um ou dois nomes em cada área como representante dos outros.

Waldirene Borges e Carlos Santal na pintura; Cláudia Dórea no Ballet; Ramon Vane e Rita Santana no teatro; Osmundinho na escultura; Lucas Abude na música.
Falar das novidades é pior, não saberia por onde começar. Mas posso dizer que será difícil ter tantos artistas novos e de qualidade quanto no período entre 1994 e 2005.

AI – O que gostaria de responder e não foi perguntado?

ML - Só queria repisar que o artista deve insistir na sua linha, no que seu coração manda tocar, cantar. E lembrar que a Morena FM e o jornal A Região estão sempre de braços abertos para a cultura regional.

AI – O blog agradece a entrevista com Marcel Leal e espera que esta mente brilhante continue criando projetos para divulgar e valorizar a arte grapiúna.

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terça-feira, 5 de abril de 2011

ENTREVISTA: HERMANO JOSÉ SILVA DOS SANTOS ( MANO VÉIO )

 

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Nascido em Barro-Preto-Ba há 56 anos, começou seu envolvimento com a música aos 08 anos de idade, quando já acompanhava seus pais, músicos amadores, em festinhas em casas de amigos, aniversários, etc.

Aos 09 anos, mudou-se para Itabuna e aos 14 começou aprender tocar violão com ajuda dos pais, mas, logo desistiu, por conta das broncas e puxões de orelha do seu pai, quando errava uma nota. Ficou cerca de dois anos sem pegar em violão, e em seguida resolveu aprender sozinho, apenas olhando o que seu irmão caçula "Carlinhos" e outros músicos faziam, e conseguiu.

Aos 19 anos, fez parte da banda Som Apache, tocando guitarra e cantando. Nessa mesma época, teve algumas participações na banda Lord Mirim, que, posteriormente passou a chamar-se "banda Phase".

Em 1980, participou da banda Grapsons. Em 1994, fundou com dois amigos, o "grupo Sambarka", onde começou tocando violão e cantando. Depois tocando teclado e por último, contrabaixo.

Em 1997 participou da gravação do CD do grupo, onde fez apenas uma faixa (Fim de tarde), quando teve complicações cardíacas e foi obrigado a fazer cirurgia. Só retornou aos palcos em 1998, apresentando-se em carreira solo em barzinhos, aniversários, casamentos e congressos. Participou de grandes projetos musicais, como: "Toque Brasileiro", da TV STª Cruz, em duas edições; projeto "Pôr-do-sol", em Canavieiras-Ba, do governo do estado, Bahiatursa, Petrobrás e prefeitura de Canavieiras; em 2003 fez diversos shows em bares e casas de espetáculos em s. Paulo-Sp.

Em 2005, fez diversos shows em discotecas e casas de shows em Genebra e Lausanne, ambas cidades da Suiça, tocando sempre MPB (música popular brasileira) e forró, durante três meses. De volta a Itabuna, continua se apresentando em diversos bares, casas noturnas e restaurantes da região.

01 – Você já vive na estrada da arte há muito tempo, sempre vale a pena seguir, mesmo com todas as dificuldades? O que te faz prosseguir?

O que me faz prosseguir é o amor que tenho pela música e principalmente o carinho recebido de muitos fãs.

02 – Além da arte o artista grapiúna tem que ter outra atividade para manter a vida financeira?

Sim, porque os cachês são muito baixos e poucos locais para a demanda de artistas.

03 – Como o artista grapiúna tem que gerenciar sua carreira?

Com muita seriedade e honestidade para com seu público e contratantes.

04 – Além de barzinhos você já participou de bandas de sucesso, ainda tem projetos para grandes bandas na região?

Sinceramente, não. Sofri decepções com alguns participantes do meu último grupo: banda Sambarka.

05 – Quem você pode citar de novidades na arte grapiúna e as pessoas que são eternas?

Uma grande novidade foi o surgimento na noitada itabunense do grande artista "Theo Fagundes", excelente artista e colega. Eternos,

Talvez as bandas Lordão e Vera Cruz.

06 – Os meios de comunicação dão espaço para a arte local?

Muito pouco, para o que representa e faz o artista grapiúna.

07 – Algo que gostaria de acrescentar a este nosso pequeno bate-papo virtual?

Gostaria e muito, que os artistas da noite fossem mais unidos, honestos e sinceros entre si, e deixassem um pouco de lado a vaidade.

08 - Divulgue a sua agenda e seus projetos futuros.

Projeto futuro, talvez esse ano ainda ou o que vem, uma pequena turnê pela europa novamente...

Agenda:

Quinta-Feira, 07/04 - VOZ E VIOLÃO NO BAR "CARANGO", 19:30HS., - AV. ILHÉUS - ITABUNA-BAHIA;
Sexta-Feira, 08/04 - VOZ E VIOLÃO NO BAR "Lá em Casa", 19:30HS - DEFRONTE IGREJA MATRIZ S. JOSÉ - ITABUNA-BAHIA;
Sábado, 09/04 - VOZ E VIOLÃO NA "CABANA PALMITO", 12:00HS - PRAIA DO SUL - ILHÉUS-BAHIA E,
Domingo, 10/04 - VOZ E VIOLÃO NA "CABANA PALMITO", 12:00HS - PRAIA DO SUL - ILHÉUS-BAHIA.

09 – Agradecimentos.

A Deus, pelo dom que me concebeu e a minha família pelo incentivo, como também, a alguns poucos amigos de verdade!

 

Links para baixar músicas de Hermano santos:

Hermano & Forró Mano Véio - Deixe Amor

http://www.4shared.com/audio/xnDyum_8/Hermano__Forr_Mano_Vio_-_Deixe.html

Hermano & Forró Mano Véio - É O Forró do Mano Véio

http://www.4shared.com/audio/UexkYUBK/Hermano__Forr_Mano_Vio_-__O_Fo.html

sábado, 2 de abril de 2011

PROJETO CASA DE REBÔCO

 

07 de abril (QUINTA-FEIRA) começa os ensaios abertos da C&A DO FORRÓ MADAME BUCHADA e convidados. Promessa de muito xote, xaxado e baião para a galera dançar até "doer"!
As academias de dança e todos que curtem dançar agora terão um espaço especial para mostrar suas habilidades e também para se descontrair com seus amigos.
Serviços de bar, pista de dança e muita alegria!!!
TODAS AS QUINTAS-FEIRAS, no CENTRO DE CULTURA ADONIAS FILHO (área anexa à concha).

Será o POINT DO FORRÓ!!!!


Informações: (73)9191-4098

 

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