quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bate papo virtual com BETINHO VASCONCELOS

betinho Vasconcelos (3)
AI – Como foi sua iniciação musical?
Dizem meus pais que meses antes de eu nascer, eles tocavam discos do Bee Gees, dos Beatles e de outros artistas para que eu pudesse ouvir. Talvez tenha sido esse o meu primeiro contato com a música. Cresci rodeado de música, com forte influencia da família. Aos 08 anos ganhei uma mini bateria, não deu certo. Aos 09 ganhei um mini teclado, também não deu certo. Até que com 10 anos ganhei o meu primeiro violão. Foi menos difícil de aprender, pois meu pai já tocava então me ensinou os primeiros acordes. Quando aprendi a tocar “de ouvido”, não parei mais. Como cantor, são cinco anos.
AI – Além da música tem outra atividade artística ou outra arte que lhe cativa?
Tudo o que for feito com criatividade e dedicação, tem o meu respeito.
Se eu pudesse, faria de tudo, do teatro às artes plásticas.
AI – Dos vários ritmos brasileiros qual o que mais, em sua opinião, traduz a alma do brasileiro?
Eu acho um pouco injusto formar um conceito que defina isso. Seria o samba? Mas, será que todos gostam de samba? Afinal o Brasil é considerado o país mais rico em diversidade cultural. Cada pedaço dessa terra tem um estilo que define seu povo. Do Maracatu ao Rock, tudo tem seu espaço e seu público. A única definição que eu poderia dar é que o que traduz a alma do brasileiro é a música popular brasileira (não especificamente a forma abreviada).
AI – Qual seu estilo preferido?
É difícil definir. Meu gosto vai de System of a Down à Tchaikovsky.
AI – Nas suas apresentações quais os estilos preferidos dos seus expectadores?
O músico consegue identificar pela reação das pessoas se certo estilo está agradando ou não. No barzinho eu toco um pouco de tudo e procuro sempre tocar o melhor de cada estilo. As vezes quando toco Sertanejo, aparecem alguns pedidos, assim como quando toco um repertório internacional. Em minha opinião o expectador prefere qualidade.
AI – Quais os seus projetos artísticos atuais e futuros?
Estou gravando o meu 2º CD, que será novamente com canções próprias, ainda sem data para finalização.
Baixe aqui o primeiro CD de Betinho Vasconcelos (CLIQUE AQUI)
AI – Como gerenciar a carreira de músico na região, existe apoio da mídia?
Como todo profissional, o músico deve dedicar-se ao trabalho. Só assim consegue agradar o público, e sucessivamente aos contratantes. Quando gravei meu 1º CD no final de 2005, tive o apoio muito importante da Morena FM. Participei e fui finalista do Troféu Jupará e até hoje minhas músicas fazem parte de sua programação. Também tive apoio da FICC quando fui a São Paulo participar do Projeto Estrela, com avaliação de Arnaldo Saccomani.
betinho Vasconcelos (1)
AI – Algo que queira acrescentar ao nosso bate papo?
Comecei a tocar na noite a convite de um amigo. Passei a tocar no Mulekes do Samba, pouco tempo depois fui convidado por Wagner para ajudar a formar o grupo Dimigué, no qual fiquei por uns 03 anos. Surgiram vários outros trabalhos, inclusive tocando Rock com a banda Distúrbio (detalhe, do Pagode pro Rock). Meu primeiro voz e violão foi também em parceria com Wagner, mas não chegamos a tocar juntos muitas vezes. Eu quase não cantava por sentir vergonha da minha voz. A partir daí fui me desinibindo e hoje eu vivo da música.betinho Vasconcelos (2)
Meu primeiro CD foi gravado no final de 2005 com composições e arranjos de minha autoria. A segunda faixa do álbum, “Manga Rosa”, foi finalista do Troféu Jupará 2007.
 

Betinho Vasconcelos – Manga Rosa (Baixe aqui)
 
AI – Quais os locais que podemos ouvir você tocando?
Todos os meses, em datas variadas, tenho tocado nos bares: Sabor do Mar, Medieval, Sheik, O Brasão, Codornas, Restaubar – Galeteria e Shopping Jequitibá.
AI – Agradecimentos.
Agradeço aos administradores do blog Artistas de Itabuna pelo convite e pelo trabalho em geral feito com os artistas da cidade e região, à Morena FM e à FICC também pelo apoio aos artistas regionais, aos parceiros de grandes experiências musicais, aos novos amigos, aos donos e funcionários dos estabelecimentos em que toco, a todos os músicos e em especial à minha família.

Um comentário:

Letícia Vasconcelos disse...

Eu sou suspeita em falar alguma coisa desse rapaz. Sou sua irmã e digamos e muito coruja. Admiro o seu talento e a sua personalidade, sempre acreditarei num futuro promissor pra você! no que você gosta de fazer! e sabe fazer bem. Bela entrevista! AI- Parabéns pela inciativa!